Como vencer o vício em celular?
O tempo médio gasto pelo brasileiro por dia no celular aumentou de 5,2 horas em 2020 para 5,4 em 2021
Você acorda e a primeira coisa que faz é checar o bichinho. Vai jantar com o aparelho do lado e até na hora do banho ele está por perto. Ah, e já teve uma crise de pânico de 1 segundo ao notar que o telefone não estava no seu bolso, quando na verdade estava na sua mão.
Sentimos informar, mas provavelmente você está viciado em celular. Essa condição tem até um nome chique: nomofobia – vem do inglês no mobile phone phobia. É basicamente pavor de ficar sem o smartphone.
5,4 horas é o tempo que o brasileiro médio gastou por dia no celular em 2021 – contra 4,1 horas do pré-pandemia, em 2019.
Talvez esse seja mesmo um caminho sem volta. Mas, se você acha que o seu apego pelo aparelhinho está mesmo incomodando, seguem algumas estratégias de desintoxicação:
A solução pode estar no próprio celular. O Android e o iOS oferecem a possibilidade de controlar o tempo de uso, nas configurações mesmo. Dá para determinar um tempo máximo de acesso a redes sociais, limitar notificações e estabelecer um horário para que o smartphone seja bloqueado. Facebook e Instagram também têm essa função de controle de tempo.
Alguns apps que podem ajudar. Eles são gamificados, ou seja, funcionam como um jogo. Você avança pelas fases conforme completa as tarefas. O mais famoso é o Focus Plant. O objetivo ali é manter as plantas mágicas vivas. Quanto mais tempo você ficar sem usar o celular, mais gotas de água você ganha para regar as plantinhas. Fofo.
Deixe a tela inicial o mais limpa possível. A gente costuma abrir os primeiros aplicativos que aparecem quando se desbloqueia o celular. Quando eles ficam escondidos em pastas e outras abas, fica menos impossível deixar de acessá-los.
A máxima “o que os olhos não veem, o coração não sente” é real: quanto mais tempo você passar longe do aparelho, mais vai se acostumar. É claro que, se você depende do celular para trabalhar, não vai deixar o aparelho desligado dentro de uma gaveta. O que dá para fazer é reduzir o uso aos poucos. O celular não precisa estar por perto na hora das refeições, por exemplo.
Outra dica é voltar para o analógico quando o assunto é relógio e despertador. Quando você vai colocar um alarme antes de dormir, tende a aproveitar para ver se rolou alguma novidade sei lá onde. E, pronto, o estrago está feito. Com um despertador mecânico, de casa da vó, isso deixa de acontecer. E o melhor: esse não tem botão soneca 😉