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Como as companhias aéreas ganham dinheiro com os programas de milhas?

O modelo é um jogo "ganha-ganha" tanto para as aéreas quanto para os bancos. Entenda como.

Por Bruno Carbinatto
13 Maio 2022, 06h49

Companhias aéreas vendem, periodicamente, bilhões de milhas para bancos emissores de cartão de crédito. Essas instituições, por sua vez, compram milhas para oferecê-las como benefícios para seus clientes. E lucram com isso, já que incentivam as pessoas a usarem mais o cartão (quanto mais você usa, mais as financeiras ganham com taxas).

É um jogo ganha-ganha. Para as aéreas, vender milhas (ou seja, passagens aéreas) aos bancos é dinheiro na veia, mesmo que o façam a preços baixos. Tanto que essa se tornou parte fundamental do modelo de negócios das aéreas. A americana Delta, por exemplo, já anunciou que as receitas com as vendas de milhas para o banco American Express devem chegar a US$ 7 bilhões por ano a partir de 2023.

Se as aéreas tivessem certeza de que encheriam todos os seus voos com clientes normais, elas não venderiam milhas para bancos com desconto. Mas não é isso que acontece: na média, cada voo decola com uns 15% de lugares vazios. Então o esquema vale (muito) a pena para elas.  

O modelo dá certo porque, no fim, consumidores continuam usando cartões de crédito que oferecerem milhas. Mas nem sempre vale a pena, diga-se. Outro benefício comum de cartões é o cashback, em que você recebe uma pequena porcentagem do dinheiro gasto na compra de volta (em geral, 1% a 2%). 

Fazendo as contas, no final do ano, é possível que o dinheiro acumulado via esse mecanismo pague passagens que as milhas ganhas com a mesma quantia não cobririam. Isso sem contar o fato de que milhas expiram, e muitas são perdidas enquanto o usuário do cartão tenta acumular o suficiente para as férias dos sonhos. O cashback, geralmente, é instantâneo. 

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Claro que há exceções: quem viaja muito de avião pode se beneficiar mais das milhas do que do cashback. Mas só dá para saber colocando os números na ponta do lápis – algo que consumidores não costumam fazer, e por isso as cias continuam vendendo milhas e os bancos continuam comprando-as aos montes. 

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