Qual é a loteria mais “fácil” de ganhar?
As chances variam de uma em 50 milhões até uma em 11. Seja como for, trata-se da forma mais eficiente de jogar dinheiro no lixo.
A menos impossível entre as sete loterias da Caixa é a Loteca, antiga Loteria Esportiva. A chance de acertar os resultados dos 14 jogos do volante de apostas é, a princípio, de uma em 2,3 milhões, de acordo com a Caixa – contra uma em 50 milhões da Mega-Sena, a mais difícil.
Mas tem um detalhe: essa loteria não é completamente aleatória. Quando há muitas zebras nos jogos de futebol da rodada, pouca gente ganha, e vice-versa. O maior prêmio deste ano veio na semana do dia 28 de junho: 6 milhões, num concurso em que uma só pessoa acertou os resultados dos 14 jogos do volante de apostas (o prêmio estava acumulado – o normal da Loteca é pagar em torno de R$ 1 milhão). Já no concurso encerrado em 26 de abril houve 61 apostas vencedoras. Cada uma levou só R$ 11 mil. Pois é: algumas rodadas são mais previsíveis do que outras.
Entre as loterias realmente aleatórias (todas as outras seis), a menos impossível é a Dia de Sorte. A chance de tirar o prêmio máximo fazendo a aposta mínima (R$ 2) é de uma em 2,6 milhões. Como a probabilidade de você ser atingido por um raio em algum momento da vida é de uma em 150 mil, dá para ter uma ideia do quão difícil é a loteria mais fácil. E, claro, os prêmios não são exatamente os de uma Mega-Sena: costumam ficar abaixo de R$ 1 milhão.
Já a chance de ganhar o prêmio mínimo em alguma loteria é bem maior, claro. A campeã nesse quesito é a Lotofácil, antiga Loteria Federal – a probabilidade aí é de uma em 11. O problema: enquanto o prêmio máximo da Lotofácil pode passar de R$ 2 milhões, o prêmio mínimo é de R$ 5. Como o valor da aposta é de R$ 2,50, o que temos aí é uma chance em 11 de dobrar o seu dinheiro. Nada muito atraente. Mas pode ser pior. Na Dia de Sorte, a chance de mínimo é de uma em 12. Mas essa modalidade só paga R$ 2, o valor da própria aposta.