E lá vamos nós para mais uma rede social: o Clubhouse. O aplicativo de conversas por áudio, criado nos EUA em 2020, pegou no Brasil há algumas semanas e ninguém para de falar. Literalmente, já que ele mais parece uma mesa de bar (ou um podcast, só que ao vivo).
Funciona assim: usuários criam uma sala para discutir um determinado assunto. Tem hora marcada e tudo. Você pode criar uma sala e chamar as pessoas ou só participar como ouvinte.
Os temas são variados. Já teve papo sobre o dólar às 23h de um sábado e outro sobre criar startups às 12h de domingo. Tem especialistas falando em parte dessas salas: nessa de startups estava Tallis Gomes, que fundou o Easy Taxi e depois a Singu (de serviços de beleza). E isso fez com que muita gente apostassem na “linkedização” do app de áudio.
Mas tem muita conversa sobre outros temas, claro, como Big Brother. Outro chamariz é que famosos curtiram a ideia do app, então dá para ouvir e eventualmente conversar com pessoas como Oprah Winfrey, Ashton Kutcher e Elon Musk, que deu o ar da graça por lá no auge do fenômeno GameStop.
Apesar de o burburinho mais intenso ter ficado no começo de fevereiro, o pessoal continua usando a rede social e mais pessoas entram todos os dias.
Para entrar, porém, você precisa ser um dono de iPhone (não existe versão do app para Android) e receber um convite. Cada pessoa convidada pode chamar outras duas para o clubinho (Orkut, é você?)