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Educação financeira

Não basta saber que poupança e fundo DI perdem para a inflação. Ter uma boa educação financeira significa entender as engrenagens que movem o mercado financeiro. Nosso objetivo é ajudar você nessa tarefa.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 14 abr 2021, 17h07 - Publicado em 8 mar 2021, 08h00
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  • Educação financeira não é só saber que poupança e fundo DI perdem para a inflação. É entender as engrenagens que movem o mercado financeiro, saber qual é o potencial de retorno de cada investimento, e quais são os riscos embutidos ali. Não se trata de uma tarefa trivial. Um dos pilares da nova Você S/A, então, é mostrar tudo isso de forma lógica, cristalina e, claro, gostosa de ler. Porque se tem alguma coisa que o mundo não precisa é de mais texto chato. 

    A cobertura mais firme do mundo das finanças pessoais começou aqui na Você S/A em setembro de 2020, com a nossa reforma editorial. De lá para cá, fizemos sete reportagens de capa dedicadas à educação financeira – sem abrir mão dos outros temas, tradicionais nestas páginas: carreira, desenvolvimento pessoal, empreendedorismo. 

    A segunda dessas reportagens foi especialmente desafiadora. Nosso objetivo ali foi explicar a ferramenta financeira mais irascível do mercado: o day trade de minicontratos – algo que nem investimento é mais, é jogo mesmo: você pode sair dele com um lucro de 5.000% em um dia (o bastante para transformar meros R$ 20 em R$ 1 mil) ou com uma dívida de milhares de reais.

    Dada essa característica maníaco-depressiva, e a multidão que entra nessa sem ter consciência dos riscos, o título da reportagem foi “Parece Cocaína, mas é Day Trade”. Viralizou. Não pelo título pouco ortodoxo, mas porque, de acordo com o feedback dos leitores que nos procuraram para comentar, conseguimos tornar os minicontratos, um ativo dos mais intrincados, algo realmente fácil de entender. Missão cumprida – mérito das jornalistas Tássia Kastner e Luciana Lima, que mergulharam numa apuração exemplar.

    O sucesso dessa reportagem nos deu gás para seguir explorando temas complexos, e seguir queimando sinapses para que eles deem origem a textos tão profundos quanto divertidos. De lá para cá, falamos sobre criptomoedas, investimentos no exterior, a onda ESG, o temor de que os mercados globais estejam passando por uma bolha dantesca

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    E, graças ao esforço da equipe, todas alcançaram nosso objetivo, de explicar o mundo das finanças de maneira única. Mas, sem a “Parece Cocaína, mas é Day Trade”, teria sido bem mais difícil. E agora essa matéria traz mais um fruto bacana. 

    Ela venceu a edição 2020 do Prêmio C6 de Jornalismo, uma honraria voltada justamente às melhores matérias sobre educação financeira do ano. Estávamos em ótima companhia ali: os outros dois finalistas da nossa categoria (Impresso e Online) foram a Folha de S.Paulo e a CNN. 

    Nossa editora de arte, a Juliana Krauss, também concorreu como autora da matéria, junto da Tássia, de mim e da Luciana. Por trás de toda grande reportagem, afinal, sempre há um grande design (ou pela frente, já que é na parte artística que a gente bate o olho primeiro quando pega para ler).

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    Parabéns também ao Tomás Arthuzzi, que fez a foto da capa daquela edição, e ao pessoal do Estúdio Caxa, responsável pelas ilustrações das páginas internas.

    O reconhecimento a essa matéria, aliás, me lembrou o comentário que um leitor fez sobre o texto.

    Ele disse que “investir não é tentar transformar R$ 20 em R$ 1.000; é ter paciência para que R$ 1.000 rendam R$ 20”. Perfeito. E tudo a ver com a reportagem de capa desta edição, que esmiúça o mundo dos fundos imobiliários e das ações que rendem bons dividendos – os dois grandes geradores de renda passiva do mercado financeiro. A reportagem também é da Tássia, que trabalhou em todas as matérias de capa desta nova fase da Você S/A. Aproveite, você está em boas mãos.

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