Criar um ambiente em que as pessoas se sintam protagonistas de um propósito único, onde haja liberdade para ser quem são e, assim, possam expressar de forma apaixonada todo o seu potencial, é um desafio para qualquer empresa. Em uma companhia de saúde do tamanho da Dasa, com mais de 50 000 colaboradores e 900 unidades distribuídas por todo o país, essa missão ganha ainda mais importância. Em abril de 2021, a Dasa anunciou uma grande mudança cultural. A empresa, antes conhecida como líder em medicina diagnóstica no Brasil, tinha em seu portfólio hospitais importantes e outros serviços médicos. Nesse contexto, integrar suas diferentes operações para atuar em um ecossistema de saúde tornou-se prioridade.
Até então, Dasa, Ímpar e GSC, embora sob o guarda-chuva de um mesmo grupo, se posicionavam como marcas independentes, o que causava uma fragmentação cultural.
A mudança estrutural resultou em uma única marca, a Dasa. Mas era preciso ir além da transformação do branding: ouvir os colaboradores e torná-los agentes do processo de reformulação dos valores da companhia era essencial para a adesão ao novo momento.
Nesse período, os times começaram a ser incentivados a buscar um novo padrão de interação, em que todos atuassem unidos por um propósito comum: ser a saúde que as pessoas desejam e que o mundo precisa.
E, embora essa transformação tenha começado em meio a uma das maiores crises sanitárias da história, com parte das equipes trabalhando de forma remota e parte na linha de frente do combate ao coronavírus, a Dasa conseguiu ouvir 1 000 vozes. “Esse movimento de evolução cultural foi marcado por uma profunda reflexão sobre quem somos, como somos, a forma como conduzimos nossas relações e as sinergias. Configuramos grupos focais, equipes de trabalho, pesquisas de percepção, workshops de cocriação, entre muitas outras ações que nos deram condições de desenhar nosso modelo de cultura”, explica Fabio Rosé, diretor-geral de Pessoas & Cultura da Dasa.
Entre as informações coletadas com os colaboradores, foram identificadas o orgulho de pertencer à empresa, a paixão pelas pessoas e pelo cuidar e uma grande diversidade de perfis. Os gestores tiveram certeza de que a Dasa era formada por talentos de diversas raças, religiões, ideologias, orientações sexuais, enfim, uma pluralidade de pessoas com vontade de fazer a diferença e com grande potencial para inovar.
“Nossos valores incluem a paixão pelas pessoas, o poder dos nossos talentos para transformar, a confiança plena uns nos outros, a ousadia para inovar e o ecossistema dando o tom. E eles não foram criados top-down, vieram de um processo horizontalizado, emergiram dos próprios colaboradores”, descreve Venâncio Guimarães, diretor de Produtos-Pessoas e Cultura da Dasa.
O resultado desse trabalho feito a muitas mãos foi apresentado oficialmente em dezembro de 2021, na live de lançamento dos novos valores de cultura da Dasa, transmitida para milhares de colaboradores de todo o país.
Pulso Dasa
A cultura da Dasa preconiza que o colaborador, independentemente da unidade de negócio, função ou especialidade, não entrega apenas diagnóstico, pesquisa ou tratamento: ele entrega saúde.
A comunicação com os times, crucial durante a construção da nova cultura, vem sendo mantida e monitorada. Para isso, a empresa lançou uma rápida pesquisa quinzenal, a Pulso Dasa, que convida todos os colaboradores a responder, de forma anônima, perguntas que ajudam a promover iniciativas contínuas para cuidar do clima interno e melhorá-lo.
“Esse monitoramento frequente permite identificar situações que podem desencadear crises, assim como reconhecer bons exemplos dentro da companhia. Já conseguimos ajudar equipes que estavam com uma alta demanda de trabalho a não entrar em um pré-burnout, por exemplo. Fizemos o time parar, respirar, ajudamos a estabelecer prioridades. Esse é só um de muitos exemplos da eficácia dessa ferramenta”, diz Guimarães.
Contudo, ouvir apenas não basta, é preciso também agir. Pensando assim, a empresa deu início ao Programa Liderança DNA, produzido em parceria com a HSM e a Singularity University, com conteúdo customizado, flexível e adaptável para apoiar os gestores a se desenvolver e crescer junto com a companhia. “Muitos líderes do ecossistema da Dasa vieram de outras empresas. Transmitir nossa cultura para eles é crucial”, explica Rosé.
Além disso, para desenvolver os líderes, a Academia de Liderança Dasa apresenta módulos de treinamento para desenvolvimento de competências, separados por nível. A empresa deu início também ao Potentialife, um processo de conversas e experiências comportamentais que auxiliam os colaboradores de diversos graus de hierarquia no desenvolvimento do autoconhecimento.
Cuidar de quem cuida
Outra frente de atuação é focada na atenção ao bem-estar e à saúde física, mental e social dos colaboradores. “Cuidar de quem cuida das pessoas é nossa prioridade”, afirma Rosé. Para valorizar diversidade, inovação, empreendedorismo, humanização, modernização, desierarquização e, principalmente, felicidade, a empresa lançou uma área dedicada exclusivamente a olhar a diversidade e inclusão. Também implementou ações focadas no bem-estar, como o Esquadrão do Encantamento, em que um time de colaboradores contribui para a elevação dos índices de satisfação e cordialidade dos clientes em suas unidades de atendimento. O Programa Gestar, por sua vez, acompanha de perto a saúde das mães colaboradoras e seus bebês. E o Programa Mais Leve ajuda a realizar mudanças de hábitos alimentares, prática de atividade física e consciência corporal.
Como resultado desse esforço, em 2020 a Dasa conquistou o selo Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para trabalhar em 2020. Além disso, em 2021 a companhia foi reconhecida como o sexto maior Índice de Investimento em Capital Humano, entre as quase 250 organizações que participaram da segunda edição da pesquisa Excelência em Gestão de Pessoas, promovida pelo Grupo Gestão RH e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Também aparece entre as 49 empresas brasileiras certificadas com o selo global Top Employer, que destaca as melhores práticas de recursos humanos entre aproximadamente 1 800 empresas, de 123 países. “Nosso inconformismo nos levará a fazer melhor e diferente, sempre”, completa Fabio Rosé. “Sabemos da responsabilidade em cuidar das mais de 50 000 pessoas que compõem o nosso ecossistema e em oferecer as condições para que alcancemos juntos nosso propósito.”