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2024 começa com alta de 2,9% no minério e de 2,5% no petróleo.

Barril sobe com escalada da tensão no Oriente Médio. Minério estende rali de 2023 após PMI positivo da China.

Por Alexandre Versignassi
2 jan 2024, 08h37
-
 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

O primeiro dia útil de 2024 começa com uma notícia positiva lá da China. O minério de ferro opera em alta: 2,93%, na bolsa de Dalian, com a tonelada a US$ 140,38. Em 2023, a alta acumulada já tinha sido de 55%. 

O petróleo também opera em alta, de 2,47%, a US$ 78,94, depois de ter caído 10% no ano passado. A cotação vem na esteira da escalada das tensões no Oriente Médio. O Irã enviou um destroyer ao Mar Vermelho depois de marinha americana ter afundado três embarcações dos Houthis – rebeldes xiitas que agem no Yemen, financiados pelo Irã.  

PMI Chinês 

Hoje saiu o PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial chinês, medido pela S&P. Veio ok: 50,8 em dezembro, contra 50,7 em novembro. Números acima de 50 indicam expansão.

Já o PMI oficial, medido pelo governo e divulgado no dia 1º, mostra o oposto: uma retração de 49,4 em novembro para 49,0 em dezembro. 

No cômputo geral, a economia do país que compra 60% do nosso minério de ferro e 70% da nossa soja segue uma incógnita. A cotação do minério reflete um certo otimismo, mas principais bolsas da Ásia fecharam em queda: -1,30% em Shangai, -1,52% em Hong Kong.

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Em Nova York, o dia começa num compasso de realização de lucros, após a alta de 24% no S&P 500 em 2023. Os futuros do maior índice americano caem 0,06%. Os da Nasdaq, -0,20%. Enquanto isso, o mercado espera pela ata da última reunião do Fed, que sai na quarta; e pelo Payroll, principal índice sobre o mercado de trabalho americano, na sexta. 

Bola de cristal

A edição mais recente do Boletim Focus, publicada nesta manhã, aponta para uma Selic a 9% no final do ano, com a inflação em 3,90% e o dólar a R$ 5,00 – hoje, estamos com Selic a 11,75%, inflação (até novembro) de 4,68% e dólar a R$ 4,85. 

Só lembre-se que o Focus serve apenas como um retrato do clima do mercado no presente – ele não é eficaz em de fato acertar as previsões. No início do ano passado antevia-se Selic a 12,25%, inflação em 5,36% e dólar a R$ 5,28 para o final de 2023. 

Bons negócios, e ótimo ano.

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Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: -0,06%

Futuros Nasdaq: -0,20%

Futuros Dow Jones: -0,01%

*às 8h01

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Agenda

11h45 (EUA):  PMI/S&P industrial de dezembro

Europa

                      • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,08%
                      • Londres (FTSE 100): -0,05%
                      • Frankfurt (Dax): -0,18%
                      • Paris (CAC): -0,36%

                      Fechamento na Ásia

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                          • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -1,30%
                          • Hong Kong (Hang Seng): -1,52%
                          • Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,22%

                          Commodities

                                                                  • Brent*: 2,47%, a US$ 78,94
                                                                  • Minério de ferro:  2,93%, cotado a US$ 140,38 por tonelada na bolsa de Dalian (China).

                                                                  *às 8h07

                                                                  Vale a pena ler:

                                                                  Continua após a publicidade

                                                                  Bater o mercado: quase uma impossibilidade estatística

                                                                  Pesquisadores associados à gestora americana Dimensional Investing decidiram testar diferentes estratégias de investimento que tentam acertar na mosca o momento certo de entrar e sair da bolsa. Das 720 testadas, só trinta “funcionaram” — ou seja, foram mais rentáveis do que simplesmente comprar uma cesta variada de ações (via ETF de índice, por exemplo) e deixá-las na carteira. 

                                                                  E isso não significa que elas têm como dar certo em momentos diferentes da economia. Ou seja: mais um indício de que bater o mercado no longo prazo é praticamente uma impossibilidade estatística (a não ser que seu nome seja Warren Buffett). Veja mais neste artigo da VCSA

                                                                  Publicidade

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