4 de julho: feriado nos EUA reduz a liquidez dos mercados
Independence Day fecha mercados à vista em NY; no Brasil, produção industrial de maio e sabatina de Galípolo no Senado são os destaques.
Bom dia!
Hoje é feriado nos Estados Unidos. No dia da Independência, os mercados à vista de Wall Street ficam fechados. Mas os futuros seguem operando e indicam uma leve alta.
Por aqui, o destaque fica com a produção industrial de maio, divulgada daqui a pouco pelo IBGE. A expectativa é de expansão de 0,10%, depois de uma queda de 0,60% em abril.
Outro foco de atenção dos investidores será a sabatina dos diretores indicados para o Banco Central, Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Ailton Aquino (Fiscalização), na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.
Galípolo deve integrar o Copom já na próxima reunião, no início de agosto. A expectativa é que o BC sinalize, ou então, já reduza a Selic na ocasião.
Mais do que ser um voto sobre a política monetária, Galípolo é cotado para assumir a presidência do Banco Central quando o mandato de Roberto Campos Neto acabar, no término de 2024. Nesta sabatina, o economista deve transparecer melhor qual a sua visão de longo prazo para a política econômica brasileira, bem como para a regulação do mercado financeiro.
Bons negócios!
Futuros S&P 500: 0,12%
Futuros Nasdaq: 0,21%
Futuros Dow Jones: 0,03%
*às 8h20
Visão turva
A Apple está com problemas para garantir a fabricação dos seus novos óculos tecnológicos, que misturam a visualização do ambiente real com uma espécie de metaverso. A companhia esperava entregar 1 milhão de dispositivos no próximo ano, mas uma reportagem do Financial Times mostrou que há dificuldades na linha de montagem e suprimento de peças. O Vision Pro foi lançado no começo de junho pela bagatela de U$ 3.500. Analistas ouvidos pelo jornal britânico acreditam que, para além dos problemas de hardware, existe um outro motivo para postergar as entregas: dar tempo aos desenvolvedores para que eles desenvolvam aplicativos para o novo gadget. Afinal, óculos de realidade virtual estão por aí há anos e nunca deslancharam porque não eram realmente úteis. As ações da Apple fecharam estáveis (-0,05%) na segunda, dia de pregão reduzido em Nova York.
8h30: sabatina de Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino, indicados para diretorias de Política Monetária e de Fiscalização do BC, na CAE do Senado;
9h: produção industrial do Brasil em maio (IBGE)
10h: primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, testemunha na Câmara dos Comuns;
11h: emplacamentos de veículos em junho (Fenabrave)
19h30: governadores do Sudeste e do Sul se encontram com parlamentares para pressionar por mudanças na reforma tributária;
21h30: PMI composto final de junho e PMI de serviços do Japão (S&P Global/Jibun Bank);
22h45: PMI composto final de junho e PMI de serviços da China (S&P Global/Caixin)
- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,02%
- Londres (FTSE 100): 0,22%
- Frankfurt (Dax): -0,20%
- Paris (CAC): -0,05%
*às 8h01
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,16%
- Hong Kong (Hang Seng): 0,57%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,98%
- Brent:* 1,29%, a US$ 75,61
- Minério de ferro: -0,06%, a US$ 113,70 por tonelada na bolsa de Dalian (China)
*às 8h13
800% no ano
A bolsa do Zimbábue é protagonista de um fenômeno capaz de deixar qualquer pessoa que padece de FOMO em crise. O índice ZSE, com todas as ações, sobe 800% no acumulado do ano. A mania especulativa não foi gerada por uma euforia, mas por medo. A inflação completamente descontrolada no país fez com que pequenos investidores recorressem à bolsa como único lugar capaz de oferecer alguma proteção ao dinheiro, já que, na vida real, ele não servem mais para muita coisa. A Bloomberg conta essa história.
