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Abertura de Mercado: varejo dos EUA dará o tom do dia às 9h30

10h15 saem os dados de produção industrial. Por aqui, o clima segue afegão, com o governo ignorando os perigos da crise hídrica.

Por Tássia Kastner, Alexandre Versignassi
Atualizado em 17 ago 2021, 08h16 - Publicado em 17 ago 2021, 08h08
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  • Bom dia!

    O despertador do mercado vai tocar às 9h30. É quando saem os resultados das vendas no varejo dos EUA. E a coisa só vai engrenar para valer às 10h15 – hora da divulgação dos dados de produção industrial.

    Ontem, os dados do varejo e da indústria da outra potência global, a China, deram o tom do mercado. Por lá, foi tipo ressaca daquelas de quem misturou cerveja e vinho: durou dois dias. Baixa feia na segunda, e de novo agora na terça (com a bolsa de Xangai fechando em -2%).

    Ou seja: se vier um número ruim agora nos EUA, sai de baixo. 14h30, de qualquer forma, Jerome Powell fala em um evento. A ver se ele será convincente sobre a manutenção do juro real (muito) abaixo de zero nos EUA. Ou se não será. Seja como for, o mercado vai dar um jeito de interpretar cada vírgula da fala do presidente do Fed. E ela vai “fazer preço” na nossa bolsa também – seja para o lado do touro, seja para o lado do urso.

    Por aqui, o clima segue afegão. O Estadão destaca que, em meio à maior crise hídrica em 90 anos, o governo cometeu a pachorra de não divulgar um indicador que determine o início de um racionamento de energia. Como São Pedro, ao que consta, não escolheu seu candidato para a presidência em 2022, nada indica que ele mandará chuvas para ajudar Bolsonaro. E, se o governo teimar em continuar contando com a sorte, não vai ter jeito: nenhum dado do exterior vai salvar o nosso mercado do afogamento.

    Na Câmara, se tudo correr como o esperado, sai a votação da reforma tributária. O que mais interessa ali para a Faria Lima é ver se os dividendos serão mesmo taxados em 20%. Entre nós: só Brasil, Singapura, Hong Kong, Estônia e Letônia não cobram taxas sobre proventos. Como não somos nem uma micro-nação voltada ao mercado financeiro nem uma ex-república soviética de 2 milhões de habitantes em busca de um lugar ao sol, a taxa é bem vinda. Só esperamos que haja isenção até um certo patamar de ganhos, de modo a proteger o pequeno investidor – como também acontece em todas as grandes economias desse mundão.

    E vamos que vamos.

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    Abertura de Mercado: varejo dos EUA dará o tom do dia às 9h30

    O dia começou com tendência de…. BAIXA

    Futuros S&P 500: -0,41%

    Futuros Dow Jones: -0,41%

    Futuros Nasdaq: -0,35%

    *às 7h55

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    Fechamento na Ásia

     

    Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen):  -2,10%

    Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,49% 

    Hong Kong (Hang Seng): -1,66%

     

    Europa

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    Índice europeu (EuroStoxx 50):  -0,34%

    Bolsa de Londres (FTSE 100): +0,11%

    Bolsa de Frankfurt (Dax):  -0,24%

    Bolsa de Paris (CAC): -0,50%

    *às 7h30

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    Commodities

    Petróleo (brent): -0,33%

    Minério de ferro (futuros): -0,61%, a US$ 164,95

    *às 7h55

    Agenda

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    9h30: Vendas do  varejo nos EUA.

    10h15: Produção industrial dos EUA.

    14h30: Jerome Powell, presidente do Fed (o BC americano) fala em um evento.

    À tarde: Votação da reforma do Imposto de Renda na câmara (caso não adiem de novo…).

     

    market facts

    Vale a pena ler:

    > Um vídeo explica porque 20 anos de guerra no Afeganistão não foram suficientes para controlar o país (no YouTube, em inglês).

    > Nossa coluna Guia dos Dividendos mostra que mesmo um imposto de 20% não deve afetar tanto assim quem investe nessa modalidade. Leia aqui.

     

     

     

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