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Atividade industrial da China cai em outubro

PMI caiu para 49,5 pontos, indicando contração da indústria. Por aqui, novela fiscal em Brasília continua nos holofotes.

Por Camila Barros e Sofia Kercher
31 out 2023, 08h33
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  • Bom dia!

    A indústria chinesa contraiu inesperadamente em outubro. O PMI, indicador que acompanha o desempenho da atividade industrial, caiu para 49,5 este mês, contra 50,2 em setembro. Quando abaixo de 50 pontos, o dado indica encolhimento da produção. 

    O setor havia superado a marca dos 50 em setembro, depois de cinco meses seguidos no campo de contração. Para este mês, a expectativa do mercado era de que ele se mantivesse estável, a 50,2. 

    O PMI não-industrial, que mede a performance do setor de serviços e construção civil, também caiu – mas conseguiu se manter no território de expansão. Foi de 51,7 em setembro para 50,6 em outubro. 

    Na China, existem duas leituras do PMI: a do NBS, o órgão nacional de estatística, e o do S&P/Caixin, companhia privada de dados. Esta divulgada hoje é a do NBS. A versão do Caixin sai hoje à noite. 

    A surpresa infeliz interrompeu uma sequência de cinco altas na bolsa de Xangai. Já o minério resistiu e fechou em alta de 0,34% em Dalian. 

    Risco fiscal 

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    Sem muitos compromissos na agenda hoje, o mercado se prepara para os grandes eventos da semana: amanhã, a Super Quarta, com decisões de política monetária no Brasil e nos EUA. Na quinta, divulgação de resultados da Apple. 

    Por aqui, a Faria Lima continua de olho no desenrolar do contratempo fiscal que se instaurou em Brasília na sexta, quando o presidente Lula desautorizou Haddad e colocou em xeque a meta fiscal zero. A fala, claro, acendeu um alerta vermelho. Ontem, uma coletiva de imprensa de Haddad não conseguiu contornar a situação. Aí a bolsa caiu e os juros saltaram. 

    Agora pela manhã, o ministro se reunirá com Lula, Arthur Lira e líderes da Câmara para discutir a arrecadação do país. 

    Ontem à noite, Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado, foi em defesa de Haddad. Disse que o Congresso vai buscar aprovações para contribuir com a meta fiscal. “Ir na contramão disso colocaria o país em rota perigosa”. De fato. 

    Bons negócios. 

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    humorômetro: o dia começou com tendência de alta
    (VCSA/Você S/A)

    Futuros do S&P 500: 0,24%

    Futuros do Nasdaq: 0,08%

    Futuros do Dow Jones: 0,35%

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    *às 8h13

    market facts

    Barril do petróleo pode chegar a US$ 157 no ano

    É isso que diz o Banco Mundial, ao menos. Em relatório divulgado na segunda-feira (30), a instituição financeira afirmou que o preço da commodity depende da proporção da guerra entre Israel e Hamas. 

    Para o banco, o worst-case scenario seria se rolasse algo similar ao primeiro choque do petróleo, de 1973. Na época, as nações árabes diminuíram a produção e embargaram as vendas do petróleo para alguns países como forma de pressão política, triplicando o preço do barril em três meses, de US$ 2,90 para US$ 11,65.

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    Em todo caso, as expectativas não são tão apocalípticas assim. A aposta primordial do BM é que o barril de petróleo feche o ano uma média de US$ 90, sem que o fornecimento seja impactado pelo conflito. Desde o início dele, os preços subiram 6%.

    Mesmo que a porcentagem seja pequena, vale dizer que, no ano, o preço da commodity também está sendo pressionado pelo aumento do consumo na Índia e China e pelo aumento dos cortes da Arábia Saudita e Rússia (ainda em guerra contra a Ucrânia). De grão em grão…

    Agenda

    09h:  IBGE divulga Pnad Contínua do trimestre até setembro

    10h: Reunião sobre meta fiscal entre Lula, Haddad, Lira e líderes da base na Câmara

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    10h45, EUA:  ISM-Chicago divulga PMI de outubro

    22h45,China: S&P/Caixin divulga PMI de outubro

    Europa

    *às 8h25

    Fechamento na Ásia

    Commodities

    *às 8h22

    Vale a pena ler:

    Criptomoedas aliadas ao terrorismo?

    Pela sua natureza descentralizada, somada à notória dificuldade de regulação do setor, alguns especialistas sugerem que as criptomoedas se tornaram verdadeiros oásis monetários para terroristas mundo afora. Um relatório enviado ao Congresso Americano esse mês aponta que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina, ambos grupos terroristas, arrecadaram exorbitantes US$ 130 milhões em criptomoedas nos últimos anos. 

    Quão realista é essa ameaça? Leia nesta reportagem do New York Times.

    -
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Antes da abertura de mercado

    Antes da abertura:

    Ambev

    Após o fechamento:

    Carrefour, CCR, Cielo, Prio, RaiaDrogasil e Telefônica Brasil (Vivo)

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