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Bolsas americanas preparam primeira alta semanal desde março

Bitcoin volta a ter quase 50% de participação no mercado de criptos. E baleias se movimentam.

Por Tássia Kastner
27 Maio 2022, 07h48
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  • Foram sete semanas de queda, um massacre que quase jogou o S&P 500 no bear market (aquele patamar psicológico de queda de 20% depois do pico). Salvo uma hecatombe, investidores se preparam para comemorar a primeira alta semanal desde o final de março.

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    Os futuros das bolsas americanas começam a manhã no azul, a mesma toada da Europa e da Ásia.

    Não há muito a ser comemorado, já que o cenário econômico continua bastante delicado. A economia chinesa está em franca desaceleração, a Rússia segue represando exportação de alimentos – o que afeta a inflação global – e os Estados Unidos ainda vão precisar subir os juros.

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    Depois do liquida tudo de ações, investidores parecem (ao menos por enquanto) mais confortáveis com a dinâmica do mercado. E voltaram às compras. Se o alívio continuará, é algo para as cenas dos próximos capítulos.

    O que se sabe é que a fuga dos ativos de risco ocorreu por todos os mercados. No mundo das criptomoedas, o Bitcoin voltou a ter 44% de participação de mercado, segundo uma reportagem da Bloomberg. É o maior patamar desde outubro. Dali, o mercado de criptoativos acelerou como um todo, e outras moedas ganharam terreno. Hoje o Bitcoin é cotado ao redor de US$ 29 mil, uma queda de quase 60% em relação ao pico de novembro de 2021.

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    Se o Bitcoin derreteu, as demais moedas evaporaram. A gente explicou aqui o colapso da TerraUSD. Mas o sinal realmente preocupante é outro, isso se você tem a mais popular das criptos. Segundo o mesmo texto, os megainvestidores de Bitcoins, chamados de baleias, estão se movimentando.

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    Esses caras normalmente guardam suas criptos de maneira offline, mas estariam começando a levá-las para as exchanges. O movimento só faz sentido se o plano for vendê-las.

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    A semana pode até terminar mais calma, mas não significa que a tormenta realmente acabou.

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    humorômetro: o dia começou com tendência de alta
    (VCSA/Você S/A)

    Futuros S&P 500: 0,26%

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    Futuros Nasdaq: 0,42%

    Futuros Dow: 0,08%

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    *7h30

    Europa

    Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,87%

    Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,05%

    Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,69%

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    Bolsa de Paris (CAC): 0,86%

    *às 7h26

    Fechamento na Ásia

    Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,21%

    Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,52%

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    Hong Kong (Hang Seng): 2,89%

    Commodities

    Brent*: 0,28%, a US$ 117,73

    Minério de ferro: 2,59%, a US$ 132,75 por tonelada em Singapura

    *às 7h27

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    Agenda

    Aneel define a bandeira da tarifa de energia elétrica de junho 

    9h30 EUA divulgam índice de preços ao consumidor (PCE) de abril

    market facts

    Seca

    A Petrobras formalizou ao governo que existe um risco de falta de diesel no segundo semestre. A culpa é do controle de preços da estatal, que impede o repasse integral dos preços internacionais no mercado interno. Acontece que o Brasil não produz todo o diesel que consome – precisa importar o resto. Quem faz isso são empresas privadas, pouco dispostas a se aventurar no mercado se a Petro vende a mesma coisa por um preço menor. No governo Dilma Rousseff, a própria Petrobras fazia o papel de importadora – e amargava o prejuízo de vender o produto abaixo do preço de compra.  

    Em massa

    A BRF está fazendo um programa de demissão em massa e vai cortar 25% dos cargos de diretoria, segundo reportagem do Valor Econômico. A companhia, resultado da fusão da Sadia com a Perdigão, já vinha entregando resultados decepcionantes a investidores. O combo de disparada dos preços dos grãos, base da ração de frangos e porcos, e redução da renda da população só deixou a situação mais complicada. No primeiro trimestre, a empresa registrou prejuízo de mais de R$ 1 bilhão. No ano, as ações da companhia acumulam queda de quase 40%. Leia aqui mais sobre a situação da companhia.

    Vale a pena ler:

    Aposta

    O mercado financeiro vive tentado criar novos jeitos de fazer investidores ganhar (ou perder) dinheiro. A Kalshi é uma startup que permite tentar prever o futuro – e faturar com isso. Dá para palpitar sobre qualquer coisa: da próxima onda de Covid aos vencedores do Grammy ou ainda a aprovação de um projeto de lei. Conheça a história aqui, e descubra os riscos dessa aventura.

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