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Bolsas em alta, e commodities também: cortesia da China

Pequim relaxa sanções contra a Covid, enquanto a capacidade de produção de petróleo fica perto do estrangulamento. Minério também abre em alta.

Por Júlia Moura
Atualizado em 28 jun 2022, 08h50 - Publicado em 28 jun 2022, 08h48
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  • Bom dia!

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    O mercado brasileiro tem todas as cartas na mão para um segundo dia seguido de ganhos nesta terça, mesmo com os planos do governo de elevar os gastos pré-eleição. 

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    Os índices futuros dos EUA e as bolsas da Europa operam em alta (veja abaixo). O bom humor no exterior turbina os preços das commodities e leva os principais índices futuros a operarem em alta nesta manhã. Tudo graças ao relaxamento da política de “Covid zero” na China.

    Com os casos sob controle, Pequim cortou pela metade o número de dias exigido de quem chega no país deve ficar em isolamento. Parece pouco, mas é a primeira vez que a segunda maior economia do mundo mexe nas duras regras para evitar a disseminação da doença.

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    Outra boa notícia para os mercados vinda da China: o presidente do Banco Central local disse que irá manter uma política monetária que estimule o crescimento da economia. 

    Se a China cresce, a economia global acompanha – a começar pela nossa. Os futuros do minério de ferro fecharam em alta de 3,43%; e de 0,23% no mercado à vista. Bom para a Vale, que já tinha fechado ontem em 4,59%. 

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    Outro ponto que beneficia o Brasil nesta terça é a escassez global do petróleo. Pois é. Os Emirados Árabes Unidos, um dos principais produtores da matéria-prima, confirmaram hoje que estão próximos de sua capacidade máxima de produção. Ou seja: mais pressão para aumento na commodity, e para altas em Petrobras, PetroRio e 3R.

    Neste contexto, a França, preocupada com a falta do petróleo russo e a alta dos preços na Europa, quer que Irã e Venezuela voltem a fornecer o óleo sem sanções, segundo a agência de notícias Reuters.

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    Pacote eleitoral

    De acordo com reportagem do Estadão, o governo pretende utilizar dividendos do BNDES e da Petrobras e os recursos da privatização da Eletrobras para financiar o novo pacote de benefícios do governo Bolsonaro, que inclui o aumento no Auxílio Brasil e no vale-gás e um voucher-caminhoneiro, de R$ 1 mil. 

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    O projeto tem um custo estimado de R$ 54 bilhões, dos quais R$ 37 bilhões ficarão fora do teto. Para cobrir o rombo, o governo pretende utilizar os ganhos com as estatais.

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    O senador Fernando Bezerra Coelho irá apresentar o relatório final da PEC dos Combustíveis às 11h desta terça.

    Bons negócios.

    humorômetro: o dia começou com tendência de alta
    (VCSA/Você S/A)

    O dia começou com tendência de alta

    Futuros S&P 500: 0,54%

    Futuros Nasdaq: 0,48%

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    Futuros Dow: 0,57%

    *às 7h52 

    Europa
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Índice europeu (EuroStoxx 50): 089%

    Bolsa de Londres (FTSE 100): 1,24%

    Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,78%

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    Bolsa de Paris (CAC): 1,27%

    *às 7h53 

    Fechamento na Ásia

    Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 1,04%

    Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,66%

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    Hong Kong (Hang Seng): 0,85%

    (imagem – Commodities)

    Brent: 1,91%, a US$ 117,29

    Minério de ferro: 0,23%, US$ 130,15 

    *às 7h56 

    Agenda
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    > 10h30 Ministério do Trabalho e Previdência divulga o Caged de maio 

    > 11h Índice de confiança do consumidor dos EUA em junho 

    market facts
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Inter na Nasdaq: -14%

    As ações do Banco Inter – agora Inter&Co – caíram 5,90% na segunda-feira, a US$ 3,19. Os papéis começaram a ser negociados na Nasdaq na quinta passada, e em apenas 3 dias acumulam queda de 14,02%. 

    O Inter pretendia ter efetuado a migração para a bolsa americana no final do ano passado, mas desistiu em dezembro, em um período de queda das ações. Numa nova tentativa, a transferência foi aprovada pelos acionistas em maio. As ações, no entanto, não pararam de cair: até o dia 17 de junho, quando deixaram de ser negociadas na B3, elas despencaram 63,40% no ano. 

    (imagem – Vale a pena ler)

    Combustível nas alturas

    A Southwest Airlines é a única entre as quatro maiores companhias aéreas dos Estados Unidos a ter adotado um mecanismo de hedge para o preço do combustível. Se deram bem. O preço à vista do galão de querosene está em US$ 4. Enquanto isso, a Southwest travou o preço para ela em US$ 0,70, o que deve representar uma economia de US$ 1,2 bilhão para este ano. Nesta reportagem, o Financial Times explica o mecanismo e conversa com os responsáveis pela implementação dele na Southwest. 

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