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China dá sinais de avanço com PMIs positivos

Enquanto isso, NY amanhece indecisa, digerindo a ata do Fed e à espera do payroll.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 4 jan 2024, 08h22 - Publicado em 4 jan 2024, 08h16
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  • Bom dia!

    A economia chinesa deu mais um sinal positivo nesta madrugada. O índice PMI composto da China, pela medição da S&P, subiu de 51,6 em novembro para 52,6 em dezembro. Foi a maior taxa de crescimento desde maio. 

    O PMI de serviços aumentou também: de 51,5 para 52,9. Na terça, tinha vindo o PMI industrial – que subiu de 50,7 para 50,8 (uma estabilidade com viés positivo, vamos dizer). 

    Para os menos familiarizados: PMIs acima de 50 indicam expansão. Abaixo, retração. E o “PMI composto” é uma métrica que leva em conta cinco sub-índices da indústria, dos serviços e do comércio: novos pedidos, produção, entregas de fornecedores e estoques. 

    NY em compasso de espera 

    Ontem, a ata da última reunião do Fed basicamente deixou claro que os juros nos EUA não sobem mais, mas que não há horizonte claro para um início dos cortes. Não era bem o que mercado esperava. O otimismo que tomou conta das bolsas desde meados de dezembro era calcado na expectativa de que o primeiro corte viesse já em março. Ou seja: divulgada a ata, o S&P 500 entrou em queda, e fechou 0,80% no vermelho. 

    Mas hoje pela manhã o clima mudou um pouco. Se por um lado a ata trouxe alguma frustração, por outro há uma certeza generalizada de que mais hora menos horas os cortes começam. Pela pesquisa diária do CME, a parcela do mercado que acredita num corte em março caiu de 75% para 66%. Por outro lado, 95% acreditam que, em maio, os juros do Fed estarão abaixo dos atuais 5,5%. E o dia começa sem uma definição clara: leve alta de 0,06% nos futuros do S&P 500. 

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    Amanhã sai o payroll, o dado mais importante sobre o mercado de trabalho americano. Trata-se de um índice determinante para o horizonte dos juros – se ele mostrar uma economia aquecida, como vem acontecendo nos últimos meses, cai a chance de um corte em março (já que isso serve de combustível para a inflação, o inimigo prioritário do Fed neste momento).

    Enquanto espera pelo payroll, o mercado terá dois dados hoje para servir de aperitivo. Um é a pesquisa ADP sobre o número de vagas abertas no setor privado em dezembro, às 10h15. O consenso aponta para 119 mil. Ou seja, se vier abaixo disso, melhor para as bolsas. O outro é a quantidade de pedidos de entrada no seguro desemprego até a semana passada, que sai toda quinta – nesse caso, o número que aparece na bola de cristal é 216 mil; um pouco abaixo dos 218 mil da semana passada.     

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    humorômetro: o dia começou sem tendência definida
    (Arte/VOCÊ S/A)

    Futuros S&P 500: 0,06%

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    Futuros Nasdaq: 0,08%

    Futuros Dow Jones: 0,09%

    *às 8h02

    Agenda

    10h00: PMI composto e PMI de serviços do Brasil relativo a dezembro (S&P)

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    10h15 (EUA): Pesquisa ADP sobre a criação de vagas de trabalho no setor privado em dezembro 

    10h30 (EUA):  Pedidos de entrada no seguro desemprego na semana passada

    13h (EUA):  Estoques de petróleo do DoE até a semana passada

    Europa

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    *às 7h17

    Fechamento na Ásia

    Commodities

    Brent*: 0,91%, a US$ 78,96

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