Bom dia!
Os futuros das bolsas de Nova York acordam insossos (veja abaixo). Isso depois de um dia de júbilo que o mercado ainda não havia presenciado em 2024.
O que rolou foi o seguinte: ontem, a Nvidia apresentou três novos modelos de chip para executar softwares de inteligência artificial. O anúncio realimentou aquela euforia responsável por catapultar o índice Nasdaq (recheado de ações de tecnologia) para a alta de 43% em 2023.
Foi um fuzuê: nos EUA, alta de 2,2% para a Nasdaq e 1,41% para o S&P 500; no Japão, o índice Nikkei alcançou seu maior patamar em 34 anos. Na Europa, os principais índices fecharam em alta. Mesmo o Ibovespa conseguiu garantir +0,31%, apesar da queda de Petrobras e Vale.
Hoje, Wall Street parece retomar sua postura de cautela antes do bombardeio de dados no final da semana – relatórios de inflação na quinta e balanço de bancões americanos na sexta.
A queda é pressionada pelos títulos públicos americanos (os Treasuries), que sobem em uníssono. Claro: quando títulos do governo estão em alta, uni-se o útil ao agradável, ganhando bem por um ativo com rentabilidade garantida – aí a renda variável perde o brilho. Ontem, uma baixa no rendimento dos Treasuries ajudou a impulsionar os ganhos das bolsas.
No Brasil
Por aqui, o destaque do dia é a divulgação da prévia de janeiro do IGP-M, índice mensal de inflação calculado pela FGV. O resultado foi o seguinte: -0,67%, uma aceleração da queda de -0,26% em dezembro.
O dado é um aquecimento para esta quinta-feira, quando o IBGE divulga o IPCA de dezembro.
A agenda por aqui é fraca: com o legislativo em recesso parlamentar até 02 de fevereiro, o avanço de novas pautas econômicas no Congresso fica congelado. Apesar das férias, Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) reúne hoje, às 9h, líderes partidários para discutir a MP que reonera a folha de pagamento – uma medida enviada por Haddad no final de dezembro. Por causa do recesso, no entanto, a sessão deve ficar esvaziada. Segundo informações do Valor, cinco líderes confirmaram presença.
No pré-mercado, o EWZ (ETF que acompanha a bolsa brasileira em NY) opera em leve queda, a -0,09%.
Bons negócios!
Futuros S&P 500: -0,30%
Futuros Nasdaq: -0,31%
Futuros Dow Jones: -0,42%
*às 8h11
10h30, EUA: balança comercial de novembro
- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,35%
- Londres (FTSE 100): 0,04%
- Frankfurt (Dax): -0,15%
- Paris (CAC): -0,12%
*às 8h14
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,20%
- Hong Kong (Hang Seng): 0,21%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,16%
- Brent*: 1,83%, a US$ 77,51
- Minério de ferro: -0,25%, a US$ 139,95 na bolsa de Dalian (China)
*às 8h15
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