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IPCA de julho fica em 0,12%, acima da expectativa

Inflação em 12 meses sobe a 3,99%, contra os 3,16% de junho. Mas a de serviços desacelera: de 0,62% no mês passado para 0,25%.

Por Alexandre Versignassi e Sofia Kercher
Atualizado em 15 ago 2023, 21h10 - Publicado em 11 ago 2023, 09h09
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    Depois de cravar -0,08% em junho, o IPCA fechou julho em 0,12%. A inflação em 12 meses, então, foi de 3,16% para 3,99%. A previsão, apurada pelo Broadcast, era de 0,06% – 3,93% em 12 meses. 

    Mas há uma boa notícia aí no meio a inflação dos serviços, a que o Banco Central mais se atém, desacelerou de 0,62% em junho para 0,25% em julho.

    A difusão do índice caiu também. Ela marca a porcentagem dos produtos que subiram de preço. Quanto maior ela for, pior. Em junho, a difusão era de 50%. Baixou para 46%.

    Já a “disparada” da inflação geral em termos anuais acontece porque, neste mês, a pesada deflação de julho do ano passado (-0,68%) saiu da conta dos últimos 12 meses – a contabilidade agora é de agosto de 2022 para cá.  

    Outras duas deflações do ano passado vão se despedir do cômputo geral logo mais: os -0,36% de agosto e os -0,29% do mês seguinte. A partir de setembro/23, então, o histórico de 12 meses vem mais carregado. Por isso que a previsão do Boletim Focus para o IPCA ao final do ano está em 4,85%. 

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    Fim do “12 vezes sem juros”? 

    Roberto Campos Neto disse ao Senado na quinta (10) que o BC analisa a extinção do cartão rotativo – que cobra em torno de 15% ao mês (435% anuais) em juros de quem atrasa o pagamento da fatura. A ideia seria jogar o valor em atraso automaticamente para um parcelamento a 9% ao mês (181% anuais) – o patamar do cheque especial.   

    A Febraban divulgou uma nota no fim da tarde dizendo que concorda com a medida, mas sob a condição do fim, ou da limitação, das compras parceladas “sem juros” (que na verdade trazem juros embutidos, mas essa é outra história). De acordo com os bancos, os juros do rotativo são estratosféricos por conta das altas taxas de inadimplência nos parcelamentos a perder de vista.

    De acordo com Campos Neto, um grupo formado por membros do BC e do governo, mais representantes do varejo, analisa o fim do rotativo e as medidas necessárias para que ela vire realidade. E a decisão sai em 90 dias.   

    Resta combinar com os russos, ou seja, a população – 75% das compras no país rolam na modalidade “x vezes sem juros”. 

    Mais balanços

    Alguns destaques entre os que resultados que saíram ontem após o fechamento de mercado:

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    Bons negócios!

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    humorômetro: o dia começou sem tendência definida
    (Arte/VOCÊ S/A)

    Futuros S&P 500: -0,05%

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    Futuros Nasdaq: -0,15%

    Futuros Dow Jones: 0,02%

    *às 8h58

    market facts
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

     Disney entra em mercado de apostas esportivas nos EUA, via “ESPN Bet”

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    A ESPN, subsidiária da empresa do Mickey, vai virar bet. A Disney fechou um acordo de US$ 2 bilhões com a Penn Entertainment, rede americana de cassinos. A Penn possui uma plataforma de apostas chamada Barstool Sportsbook, presente em 16 estados dos Estados Unidos. A partir do quarto trimestre deste ano, ela será rebatizada de ESPN Bet.

    O acordo prevê pagamento de US$ 1,5 bilhão à ESPN por 10 anos pelo uso da marca, e mais US$ 500 milhões em ações da Penn como garantia.

    Assim como o Brasil, o mercado de apostas gringo também é relativamente recente: a Suprema Corte derrubou a proibição federal em 2018. Hoje, 34 dos 50 Estados americanos têm algum tipo de permissão para a atividade.

     

    Agenda
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    EUA, 9h30: Índice de Preços ao Produtor (PPI).

    10h: Lula lança o novo PAC, com previsão de R$ 60 bilhões ao ano em projetos de infraestrutura.

    Europa
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    *às 8h03

    Fechamento na Ásia

    Commodities
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    *às 7h31

    Vale a pena ler:
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    E se o bitcoin virasse a moeda única do planeta?

    Seu salário diminuiria conforme a economia fosse crescendo. Mas não faria diferença, porque viveríamos sob uma deflação constante. Difícil mesmo seria a economia crescer… São nestes três pontos que este artigo da Você S/A se aprofunda, com o objetivo de explicar como seria a vida sob uma moeda de suprimento limitado.

    -
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Brasil, depois do fechamento de mercado: Aliansce Sonae e Bradespar

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