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JPMorgan alerta: “Vem um furacão aí”

"Não sabemos se é uma tempestade menor ou o Furacão Sandy. Mas melhor vocês tomarem cuidado", diz CEO do maior banco dos EUA. Ibovespa fecha no zero a zero.

Por Alexandre Versignassi
1 jun 2022, 18h08
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    O JPMorgan é o maior banco dos EUA, com quase US$ 4 trilhões em ativos financeiros. Quando ele fala, então, o povo escuta. E hoje ele falou pesado.

    Jamie Dimon, CEO do banco, disse que é bom o mercado se preparar para fortes turbulências, por conta da combinação entre as guerra na Ucrânia, que mantém os preços do petróleo nas alturas, e o aperto monetário nos EUA, que começa a tornar o crédito mais caro. 

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    “O furacão está vindo. Não sabemos se é uma tempestade menor ou o Furacão Sandy. É melhor vocês (investidores) tomarem cuidado”, disse Dimon, no “Investor Day” do JPMorgan.

    A fala foi a maior responsável por melar o bom humor em Wall Street. As bolsas lá fora abriram em alta, mas encerraram o dia cabisbaixas: -0,75% para o S&P 500; -0,72% para a Nasdaq. 

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    O movimento lá de fora acabou freando o Ibovespa. Depois de passar boa parte do dia em alta, acabou fechando no zero a zero (0,01%, a 111.359 pontos).

    Acordo de leniência da Hypera

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    A Hypera fechou um acordo de leniência com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (CGU). A companhia vinha sendo investigada por conta de pagamentos de propinas a políticos entre 2010 e 2015.

    A CGU comunicou que a empresa “cooperou efetivamente com as autoridades em suas investigações”. A Hypera pagará R$ 110,8 milhões à União, a título de sanções, e as investigações serão encerradas. A companhia também compromete-se formalmente a aperfeiçoar suas políticas de governança.  

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    O acordo foi bem visto. Primeiro, porque tira das costas da empresa o peso do impoderável. Segundo, porque não é do caixa dela que vai sair a grana, mas do bolso de João Alves de Queiroz Filho, fundador e maior acionista da Hypera. Com isso, HYPE3 fechou como a maior alta do dia: 7,66%. 

    Vale: 17% em 20 dias

    Vale (2,35%) e Usiminas (2,74%) também fecharam felizes, graças às perspectivas de estímulos financeiros na China, que têm mantido o preço do minério de ferro em alta – acima de US$ 130. 

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    A maré é especialmente positiva para a Vale. Desde o dia 10 de maio, as ações da mineradora subiram 17%, fechando hoje em R$ 88,24. A Ativa investimentos projeta um retorno para o patamar de R$ 100 no curto prazo – ou seja, uma alta de mais 13%. Para quem produz commodities, afinal, certos furacões são bem vindos.  

    Até amanhã

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    Maiores altas

    Hypera Pharma(HYPE3): 7,66%

    WEG (WEGE3): 3,31%

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    Usiminas (USIM3): 2,74%

    Qualicorp (QUAL3): 2,67 %

    CPFL Energia (CPFE3): 2,52%

    Maiores baixas

    Azul (AZUL4): -5,82%

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    Inter (BIDI11): -4,69%

    Gol (GOLL4): -3,86%

    Ecorodovias (ECOR3): -3,80%

    Americanas (AMER3): -3,78%

    Ibovespa: 0,01%, a 111.359 pontos 

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    Em NY:

    S&P 500: -0,75%, a 4.101 pontos

    Nasdaq: -0,72%, a 11.994 pontos

    Dow Jones: -0,54%, a 32.813 pontos

    Dólar: – 1,01%, a R$ 4,77 R$ 4,7765,

    Petróleo

    Brent: 0,60%, a US$ 116,29

    WTI: 0,51%, a US$ 115,26

    Minério de ferro: Minério de ferro: +0,32%, a US$ 133,55 por tonelada em Cingapura

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