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Com economia cambaleante, China corta juros

PBoC reduz para 1,9% a sua taxa de recompra reversa de sete dias; nos EUA, se espera uma inflação fraca para que a taxa de juros permaneça inalterada em junho.

Por Júlia Moura
Atualizado em 13 jun 2023, 08h47 - Publicado em 13 jun 2023, 08h39
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  • Bom dia!

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    Para tentar fazer com que a economia pegue no tranco, o Banco Central chinês reduziu uma de suas taxas de juros. O PBoC cortou de 2% para 1,9% a sua taxa de recompra reversa de sete dias, o que deve reduzir indiretamente as taxas de referência de empréstimos, e ainda injetou dois bilhões de yuans (cerca de US$ 280 milhões) no mercado por meio desses contratos.

    E essa deve ser apenas a primeira de muitas medidas para acelerar o crescimento da segunda maior economia do mundo. No dia 20, o PBoC deve anunciar mudanças nas principais taxas de juros do país. 

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    Acostumados a um crescimento ao redor de 7% ao ano, o governo chinês não quer que as previsões negativas de um crescimento de 2% a 3% ao ano se concretizem. E não é só por conta de uma crise no mercado imobiliário. O mercado interno vai perdendo força à medida que a população envelhece e reduz a natalidade. Se não bastasse isso, em maio, as exportações do país caíram 7,5% na comparação anual, depois de saltarem 8,5% em abril na mesma métrica.

    Cortar juros é um meio de incentivar o consumo e desvalorizar a moeda local, o que pode impulsionar as exportações. 

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    CPI vem aí

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    Já do outro lado do mundo, o que se espera é uma manutenção da taxa de juros. Para que o mercado, e o Fed tenham segurança em manter a Selic americana em 5,25%, é preciso que o CPI venha sem surpresas hoje. Se espera que o índice inflacionário tenha tido uma alta de 0,1% em maio na comparação com abril. Isso baixaria a inflação acumulada em 12 para 5,3%. Para o núcleo, a expectativa é de manutenção da leitura de 0,4%. 

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    Resta esperar.

    Bons negócios!

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    humorômetro: o dia começou com tendência de alta
    (VCSA/Você S/A)

    Futuros S&P 500: 0,13%

    Futuros Nasdaq: 0,39%

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    Futuros Dow: -0,02%

    *às 8h32

    market facts
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    “Digo ao povo que fico!”

    Segundo Broadcast e Bloomberg, o 3G Capital concordou em não vender suas ações da Americanas por três anos. A permanência de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira na empresa foi uma condição imposta pelos credores para um acordo de reestruturação em meio à recuperação judicial, que também envolve o aporte de R$ 10 bilhões pelo do trio de acionistas. O prazo exato do lock-up ainda será definido, mas o mercado já demonstrou aprovação. Os papéis da varejista terminaram a segunda em alta de 6,42%, a R$ 1,16 cada um.

    Agenda
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    9h30: Departamento do Trabalho dos EUA divulga o CPI de maio e Núcleo do CPI9h30)

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    10h05: Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, discursa na abertura do evento G20 Data Gaps Initiative nos EUA

    11h: Janet Yellen, testemunha em audiência na Câmara dos Representantes dos EUA;

    11h: Presidente do BoE, Andrew Bailey, testemunha no Comitê de Assuntos Econômicos da Câmara dos Lordes no Reino Unido;

    15h: Fernando Haddad se reúne com o presidente da CNI, Robson Andrade, na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília;

    17h30: estoques de petróleo nos EUA da semana até 09/06.

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    Europa

    Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,12%

    Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,07%

    Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,13%

    Bolsa de Paris (CAC): 0,02%

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    *às 8h18

    Fechamento na Ásia
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,53%

    Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,80%

    Hong Kong (Hang Seng): 0,60%

    Commodities
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Brent*: 2,13%, a US$ 73,37 o barril

    *às 8h29

    Minério de ferro: 0,69%, a US$ 112,03 por tonelada na bolsa de Dalian (China).

    Vale a pena ler:
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Fan tokens: o que são e como funcionam?

    O mercado cripto avançou sobre o futebol. Exchanges se associaram à paixão nacional para criar fan tokens dos clubes. Mas, desde o lançamento, em 2021, esses ativos estão em queda livre. E a CBF se viu num imbróglio jurídico depois de lançar a sua. Entenda como as fan tokens funcionam, e o que deu errado, nesta reportagem da Você SA.

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