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Petrobras e Vale divulgam seus balanços hoje

Ambev e Santander já soltaram, com queda nos lucros. Já o casal maior de blue chips da B3 apresenta seus resultados após o fechamento. Veja as expectativas.

Por Alexandre Versignassi e Camila Barros
28 jul 2022, 08h45
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     (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Hoje é o dia mais quente da temporada de balanços: Petrobras e Vale, que, juntas, respondem por 26% de todo o Ibovespa, divulgam seus resultados após o fechamento de mercado. 

    Da Petro, espera-se uma chuva de dividendos, como tem sido praxe da companhia desde o ano passado. 

    O Itaú BBA estima proventos de até R$ 4,2 por ação, o que representaria um ganho de 13% em PETR4 sobre o preço de fechamento de ontem (R$ 31,35). 

    Já o Credit Suisse espera mais: R$ 5,6 por papel, o que daria um fabuloso yield de 17,8%. 

    Da Vale, a expectativa fica por conta de um dado que a empresa divulgou no dia 19 de julho: a produção de minério de ferro aumentou em 17% no segundo trimestre em relação ao primeiro, mas caiu 1,2% em relação ao mesmo período de 2021. Pior: hoje o preço do minério está 50% abaixo dos níveis do 2T21 (por volta de US$ 100, versus US$ 200 no ano passado).   

    Ambev e Santander divulgaram seus balanços pela manhã. E o que temos é:

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    Ambev: queda de 4,2% no lucro em relação ao 2T21, para R$ 3,08 bilhões.

    Santander: baixa de 6,6%, para R$ 4,08 bilhões.  

    De resto, o mercado  global acorda de ressaca da alta de ontem, com os futuros do S&P 500 caindo 0,24%. E lá fora é dia de blue chips pesadas também: Amazon e Apple divulgam seus resultados do 2T22 após o fechamento de mercado. 

    Bons negócios.

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    Humorômetro - dia com tendência de baixa
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Futuros S&P 500: -0,24%

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    Futuros Nasdaq: -0,57%

    Futuros Dow: -0,15%

    *às 8h23

    Europa
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,15%

    Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,12%%

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    Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,04%

    Bolsa de Paris (CAC): 0,01%

    *às 8h24

    Fechamento na Ásia
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,01%

    Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,36%

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    Hong Kong (Hang Seng): -0,23%

    Commodities
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Brent: -1,37%, a US$ 108,08  

    Minério de ferro: 1,16%, a US$ 107,70 por tonelada, na bolsa de Cingapura.

    *às 07h07

    market facts
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    TC vs. Empiricus

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    Um vídeo anônimo distribuído em grupos de Whatsapp em 28 de junho acusava a Traders Club (TC) de manipular o mercado, entre outras insinuações. Era uma mulher com maquiagem de palhaço, que fala também em casos de assédio e estupro dentro da companhia. O vídeo não apresenta evidência alguma. Mesmo assim, as ações do TC caíram 42% entre 28 de junho e a última terça, 26 de julho. 

    Na mesma terça, o presidente da empresa, Pedro Albuquerque, acusou a Empiricus de ser a autora do vídeo. As duas empresas são concorrentes no segmento de análise de mercado. A TC diz que a corretora Vitreo, controlada pela Empiricus, operava vendida (ou seja, apostava na queda das ações) em R$ 30 milhões contra a TC – o que daria motivos financeiros para a ação de difamação. A Empíricus nega qualquer envolvimento. O caso ainda será investigado pela PF, mas o tribunal da bolsa gostou da acusação: as ações da TC subiram 5,26% depois do pronunciamento.

    Vale a pena ler:
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    FTC corta as asinhas da Meta

    O Federal Trade Commission (FTC, o Cade norte-americano) quer impedir a Meta de comprar uma empresa de realidade virtual chamada Within. A decisão pode limitar os planos de Zuckerberg de desbravar o metaverso, maior aposta do executivo para a controladora do Facebook. O processo faz parte de uma onda de ações do governo americano para limitar o poder e domínio de mercado das big techs – em especial Meta, Google, Apple e Amazon. O New York Times explica aqui.

    Dívidas do varejo

    Em época de mercado de ações fraco, as varejistas têm recorrido mais ao crédito privado para se financiar – seja para seguir com planos de expansão, seja para reforçar o caixa. Mas como a oferta de títulos de dívida está abundante, os investidores estão exigindo mais na hora de comprar os papéis. Eles querem rendimentos maiores e prazos mais curtos. Aqui, o Valor Econômico conta como esse cenário afeta os varejistas. 

    Agenda
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    9h IBGE divulga o Índice de Preços ao Produtor em junho

    9h30 Número semanal de pedidos de seguro-desemprego nos EUA 

    14h Sai o Caged de junho

    Temporada de balanços
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Antes da abertura de mercado: Ambev, Santander, Embraer, e Gol. 

    Depois do fechamento: Petrobras, Vale, Hypera, e Multiplan.

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