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Tesla (TSLA34) sobe 6,4% no pré-mercado e bolsas começam julho no azul

Ibovespa se guia por Brasília. Reforma tributária enfrenta resistência do governador de São Paulo.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
3 jul 2023, 07h47
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  • Bom dia!

    A Tesla anunciou na noite de domingo que as entregas de seus carros elétricos cresceram 83% no segundo trimestre deste ano, um avanço que superou todas as estimativas de investidores. No pré-mercado, os papéis da montadora sobem 6,4% e ajudam a dar o tom positivo em Nova York. Os futuros do índice Nasdaq lideram o otimismo.

    A empresa do bilionário Elon Musk entregou 466 veículos, um recorde. O resultado, porém, veio após um corte agressivo de preços nos carros da companhia, que começa a enfrentar uma concorrência maior no segmento de eletrificados, após anos como a única montadora relevante do segmento.

    No primeiro trimestre, a redução de preços causou uma redução da rentabilidade da companhia, de 19,2% para 11,4%. Ainda assim, a aposta da Tesla é que o ganho de escala, no longo prazo, fará a rentabilidade se recuperar.

    O impacto financeiro da medida no segundo trimestre será conhecido em 19 de julho, quando a Tesla divulgará seus resultados financeiros.

    Por enquanto, a prévia operacional foi o bastante para dar uma agitada em Wall Street, que deve ter um dia de menos negócios. Amanhã é o feriado de 4 de Julho, quando os americanos celebram a independência do país. Hoje, então, a bolsa está em uma emenda de feriado com jornada reduzida. As bolsas encerrarão seus negócios às 14h.

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    Isso significa que, na parte da tarde, o Ibovespa estará sem referência americana, o que também deve reduzir os negócios lá na Faria Lima. 

    Investidores devem se concentram no noticiário de Brasília. A Câmara tem na pauta desta semana a aprovação final do marco fiscal, a reforma do Carf (o órgão de recurso das multas impostas pela Receita Federal) e ainda a reforma tributária.

    O último tema deve trazer mais emoções. Havia uma espécie de consenso para a votação da proposta na Câmara, um reflexo da insustentabilidade do sistema tributário atual. Mas, no final de semana, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reuniu deputados de São Paulo numa tentativa de barrar a votação. Bolsonarista, Tarcísio também teme a perda de autonomia sobre o IBS, o imposto que substituirá o ICMS.

    A ver com a proposta avança. Bons negócios. 

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    humorômetro: o dia começou com tendência de alta
    (VCSA/Você S/A)

    Futuros S&P 500: 0,11%

    Futuros Nasdaq: 0,24%

    Futuros Dow Jones: -0,07%

    *às 7h38

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    market facts
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Hoje não, Faro

    O conselho de administração do GPA decidiu recusar a proposta do banqueiro colombiano Jaime Gilinski para adquirir o Grupo Éxito. Na quinta, o bilionário havia registrado uma oferta de US$ 836 milhões, pagos à vista e em dinheiro, pela participação de 96,52% na rede de supermercados colombiana. 

    O GPA achou o valor baixo demais. Visão compartilhada por analistas: o Goldman Sachs disse que a oferta estava 33% abaixo do valor de mercado atual da companhia. Já a XP falou em 36%. Ainda assim, o mercado via a proposta como uma possível saída para o problema de alavancagem (dívida em relação ao lucro), e não descartava a possibilidade de o GPA fechar negócio. 

    Na sexta, as ações PCAR3 fecharam em alta de 2,46%, a R$ 18,71.

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    Agenda
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Sem horário: relator Beto Pereira divulga parecer sobre projeto do Carf 

    14h: Bolsas em NY fecham mais cedo em antecipação ao feriado de 4 de julho

    15h: Balança comercial de junho

    16h: Câmara tem na pauta arcabouço fiscal, Carf e reforma tributária

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    Europa
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Fechamento na Ásia

    Commodities
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    *às 7h37

    Vale a pena ler:

     

    Fui demitido. E agora?

    Um relatório da consultoria de RH Randstad concluiu que 52% dos trabalhadores relatam preocupação com os impactos das incertezas econômicas no mercado de trabalho, e 37% afirmaram especificamente que temem perder o emprego. Claro: demissões abalam a saúde mental. Mas um desligamento não é o fim do mundo, e pode ser um ponto de virada na carreira. Entenda nesta reportagem da Você S/A.

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