O crush te bloqueou no Instagram, no Facebook, no WhatsApp, no Telegram e ainda programou o Google para encaminhar seus emails direto para a lixeira? Ainda há uma esperança: o Pix.
Quem descobriu isso foi uma namorada arrependida de uma pulada de cerca. Ela buscava o perdão do amado, mas havia sido banida da vida digital do rapaz.
A solução? Fazer transferências de 1 centavo pelo Pix. É que cada transação dá direito a uma mensagem de 140 caracteres, o tamanho old school de um tuíte.
Pedir desculpas em pouco espaço é uma tarefa inglória, então as mensagens e as transferências se multiplicaram. De centavo em centavo, o rapaz traído se cansou e tentou dar um block no Pix também. O primo do moço quis ajudar e perguntou em uma postagem no Twitter se havia um jeito de fazer isso – e o caso viralizou.
É de se imaginar que o Banco Central não tenha previsto esse uso um tanto alternativo do seu sistema de pagamentos. Resultado: não dá para proibir alguém de mandar dinheiro para você nem de enviar uma mensagem de carona.
O máximo que a pessoa pode fazer é desativar as notificações, para não ser avisada a cada centavo (e pedido de desculpas) que pinga na conta.
Segundo o BC, quase 30 milhões de celulares foram cadastrados como chave para a realização de transferências pelo Pix. São quase 30 milhões de potenciais pedidos de “me perdoa, volta pra mim”.