Diogo Arrais

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É professor de língua portuguesa, consultor de empresas, fundador do Arrais Cursos e criador do Canal Mesma Língua no Youtube
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Anástrofe, barbarismo e mais 4 recursos da língua para usar (ou não)

Professor Diogo Arrais cita recursos de linguagem para tornar a comunicação mais criativa e os cuidados na hora de usá-los

Por Diogo Arrais, professor de português (@diogoarrais)
Atualizado em 9 dez 2020, 19h42 - Publicado em 9 jun 2020, 15h40
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     (Sticker Mule/Unsplash)

    Sabia que é possível pensar de maneira mais criativa, sobre o uso da Língua Portuguesa, no dia a dia corporativo? Separei abaixo seis recursos:

    ANÁSTROFE

    É simplesmente a conhecida Inversão, recurso presente em nosso Hino Nacional: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante”. Sem quaisquer inversões: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico”.

    Em e-mail, essas inversões podem enfatizar uma informação.

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    BARBARISMO

    Representa qualquer desvio de pronúncia, grafia ou forma gramatical. Dizer, por exemplo, “pégada” em vez de “peGAda”.

    Sempre que possível, atente-se muito bem à pronúncia.

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    CACOFONIA

    Expressão de som estranho. Em alguns casos, a reprodução de sentido obsceno, ridículo. Exemplo:  “Seu time nunca marCA GOL?”

    Tenha muito cuidado com a cacofonia. A expressão “como”, por exemplo, pode criar, em muitos momentos, frases deselegantes.

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    CATACRESE

    Famosa metáfora popular e/ou substantivação popular. Toma emprestado um termo já existente e lhe dá um novo sentido. Exemplos diversos:  asa da xícara, boca do estômago, dente de alho, batata da perna.

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    Na Fala, esses recursos visuais geram uma palestra muito mais interessante.

    EUFEMISMO

     Recurso também chamado de suavização ideológica: “faltar com a verdade” em vez de “mentir”; “partir desta para uma melhor” em vez de “morrer”.

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    O eufemismo é um excelente recurso para aumentar a criatividade vocabular.

    HIPÉRBOLE

     Já a hipérbole constitui o exagero ideológico, como em “ficar careca de tanto estudar”, “morrer de ansiedade”, “corri todo o mundo hoje” etc.

     Hipérboles podem tornar o discurso cansativo, pois os exageros podem não revelar o que se passa, de fato, em uma situação. Por isso, é usar a sensatez na hora de criar um texto.

     Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!

    Diogo Arrais
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    (foto/Divulgação)
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