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O que é o princípio de Peter – que explica Michael Scott em The Office

“Num sistema hierárquico, todo funcionário tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência”.

Por Bruno Vaiano
13 jan 2023, 06h02
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  • Michael Scott – o chefe sem noção interpretado por Steve Carell na série The Office – começou a carreira como um vendedor de papel. Ele entende tudo sobre o assunto: tamanho das folhas, gramatura, opacidade etc. Tem lábia com os clientes e foi funcionário do ano em 1996. Seu desempenho era tão bom que ele acabou sendo promovido. Virou gerente regional da Dunder Mifflin (o nome da empresa fictícia da sitcom).

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    Foi aí que azedou: acontece que Michael é um bom vendedor, não um bom gestor. Ele quer ser amigo de seus subordinados, procrastina a maior parte do tempo, odeia tarefas básicas de gestão, como assinar documentos ou lidar com o RH.

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    Michael é um exemplo perfeito do princípio de Peter, que reza o seguinte: “Num sistema hierárquico, todo funcionário tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência”. Ou seja, enquanto você for bom nas funções que exerce, tenderá ganhar cargos mais altos – de modo que, eventualmente, você vai acabar empacando em uma função na qual não é tão bom assim, o que é ruim para você e para a empresa. O tal “Peter” é Laurence J. Peter, o professor de administração canadense que pôs essa ideia no papel em 1968.

    Os RHs podem evitar esse problema entendendo que cargos de gestão exigem habilidades diferentes – e não só um uso redobrado das mesmas habilidades que fizeram o funcionário se destacar em primeiro lugar. Às vezes, a melhor maneira de recompensar uma pessoa talentosa é aumentar seu salário e mantê-la na tarefa que sabe realizar, e não desafiá-la com um cargo de atribuições diferentes.

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